por Adriano Nobre, Publicado em 06 de Abril de 2010
“Não tenho dúvidas sobre isso”. Foi desta forma que o empresário e antigo presidente do grupo Media Capital, Miguel Pais do Amaral, resumiu a sua opinião sobre o alegado papel do ex-director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, na queda do governo liderado por Pedro Santana Lopes. “Houve um período em que a TVI se desviou de uma linha de isenção. Durante o governo de Pedro Santana Lopes, [Moniz] contribuiu para a sua queda”.
As palavras de Pais do Amaral foram proferidas esta tarde, à saída da comissão de Ética Sociedade e Cultura e surgiram como justificação para os “problemas”, que invocara minutos antes, na sua relação com Moniz antes de vender ao grupo espanhol Prisa a sua participação no capital da dona da TVI. “Chamei-lhe a atenção: uma estação de televisão não existe para derrubar governos, mas sim para prestar informação credível”, explicou, confirmando que esse período “coincidiu com a altura de Marcelo Rebelo de Sousa” no comentário político da estação.
Mas questionado sobre se teria sido essa sua intervenção a motivar a saída de Marcelo da estação, Pais do Amaral deixou a resposta no ar: “Os jornalistas fazem as interpretações que quiserem”.
José Eduardo Moniz já reagiu às afirmações de Pais Amaral, acusando-o de não conhecer a TVI.
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José Eduardo Moniz já reagiu às afirmações de Pais Amaral, acusando-o de não conhecer a TVI.
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