EM PORTUGAL É EXCESSIVO»
Ministro da Economia critica discrepância dos salários. Quanto aos bónus dos gestores, Vieira da Silva diz, apenas, que «temos de respeitar»
Por Rita Leça 2010-04-06 17:10
«O desequilíbrio salarial em Portugal é excessivo». As palavras são do ministro da Economia, Vieira da Silva, que reagiu assim quando questionado sobre os salários e prémios que os gestores receberam pelo exercício de 2009.
«Trata-se de empresas cotadas e que definem as suas próprias regras. É assim que têm de ser entendidas e temos de respeitar», começou por dizer o governante aos jornalistas, à margem de um encontro com a Câmara do Comércio Luso-Espanhola.
«Nas economias modernas é assim que se age: quem mais ganha, mais paga», acrescentou Vieira da Silva, não deixando os jornalistas sem antes concluir: «Creio que o desequilíbrio salarial em Portugal é excessivo».
No ranking dos presidentes das empresas cotadas na bolsa nacional constam nomes como Ferreira de Oliveira, da Galp, Zeinal Bava, da PT, ou Ricardo Salgado, do BES. O primeiro lugar é ocupado por António Mexia, presidente executivo da EDP, com uma remuneração total de 3,1 milhões de euros.
Veja a justificação de António Mexia
Retirado de agenciafinanceira.iol.pt
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